“Vale-presente” de Bitcoin quer democratizar criptomoeda no Brasil



“Vale-presente” de Bitcoin quer democratizar criptomoeda no Brasil

 

Comprar Bitcoin não é um processo exatamente complexo. Diversas corretoras em atividade no Brasil tornam a tarefa tão fácil quanto quanto comprar dinheiro virtual em um jogo online. Mas uma dessas plataformas de investimentos nacionais quer tornar o procedimento ainda mais democrático com um “vale-presente” de criptomoeda. A ideia é da Atlas Quantum, e os cartões começam a ser vendidos nesta segunda-feira, 12, por enquanto apenas no site da empresa.

“Mas planejamentos, para 2019, distribuir esses cartões no varejo com uma parceria”, explicou Marcelo Franco, vice-presidente de marketing e vendas da companhia. “É uma forma de facilitar o acesso ao Bitcoin a pessoas que desejam investir.”

O “vale-presente” de Bitcoin não é o primeiro no mundo; lá fora, há outras opções, como a de uma empresa chamada BitIt, na Europa. Mas a iniciativa é a primeira do tipo no Brasil e na América Latina. Ela funciona da mesma forma que os cartões de Netflix, Google Play e de tantos outros serviços vendidos em lojas no varejo: o cliente compra um vale no valor de 50, 100 ou 200 reais e usa um código escrito nele para resgatar um valor equivalente de criptomoeda na plataforma de investimento. É possível pagar com cartão de crédito ou boleto bancário.

Segundo Franco, o Bitcoin adquirido é imediatamente investido na corretora. O executivo diz que a plataforma tem um retorno líquido considerável graças ao seu sistema de arbitragem, que vende e recompra a moeda quando ela atinge valores mais altos e baixo, respectivamente. Mas é sempre bom lembrar que a criptomoeda é bastante volátil. No começo de 2018, 1 BTC chegou a valer mais de 54 mil reais. Atualmente, a cotação está na casa dos 23 mil reais — mas ao menos está mais estável.

Hoje, há mais de 1,4 milhão de investidores de Bitcoin no Brasil, segundo informações da Atlas Quantum. E o VP da empresa acredita que há espaço para crescer essa base. “Como vamos aumentar a acessibilidade [com o vale-presente], acredito em um potencial de 3 milhões”, disse o executivo.


Fonte: EXAME