O 5G é apenas uma questão de luxo’, dizem analistas



O 5G é apenas uma questão de luxo’, dizem analistas

 

Celulares compatíveis com nova tecnologia são mais caros, mas sem benefício prático sobre modelos 4G.

Com o 5G, as melhores e mais novas redes sem fio prometem revolucionar vários segmentos, do transporte à medicina. Mas, para usuários de celulares, o 5G é apenas uma questão de luxo, disseram analistas do Sanford C. Bernstein.

Os celulares compatíveis com o serviço ultrarrápido são mais caros, mas não oferecem benefícios práticos em relação aos modelos 4G mais recentes, que já baixam conteúdo a velocidades bem superiores às necessárias para transmitir vídeo em alta definição, escreveram os analistas Chris Lane e Samuel Chen em nota na sexta-feira ao clientes.


A operadora sul-coreana SK Telecom conseguiu um milhão de assinantes 5G no mês passado, 140 dias após o lançamento do primeiro serviço comercial do mundo, representando cerca de 3,5% de sua base de usuários. A China terá cerca de 170 milhões de smartphones 5G disponíveis até o próximo ano, segundo estimativas da China Telecom, que tem como alvo 60 milhões de usuários 5G para sua rede.

As operadoras de Estados Unidos, Austrália e outros mercados também introduziram serviços 5G em áreas limitadas, com planos de expandir a cobertura em todo o país nos próximos anos.

Não há garantia de que os novos aparelhos 5G não serão ultrapassados, porque a tecnologia não está totalmente madura e continuará a evoluir, enquanto um novo celular 4G ainda será um dispositivo de ponta em dois anos, escreveram Lane e Chen. Especificamente, os primeiros celulares 5G não podem acessar faixas de ondas milimétricas que serão adicionadas nos próximos anos para cumprir a promessa de alta velocidade e baixa latência da tecnologia.

“Ter o smartphone 5G mais novo e, igualmente importante, exibi-lo pode ser a maior vantagem”, escreveram os analistas. “Especialmente se você é um dos primeiros. Para um millennial em busca de um parceiro, pode até ser uma prova de que é um bom partido”, complementaram.


Fonte: Época Negócios