Agência espacial norte-americana anunciou que continuará parceria com Rússia em outubro.
O lançamento da missão Crew Dragon Demo-2, em parceria com a SpaceX, marcou a primeira vez em quase uma década que astronautas norte-americanos foram ao espaço partindo dos Estados Unidos. No entanto, a Nasa anunciou que a parceria com a Roscosmos, agência espacial da Rússia, irá continuar - e há um lançamento previsto para outubro.
Kate Rubins irá ao espaço ao lado de dois cosmonautas, Sergey Ryzhikov e Sergey Kud-Sverchkov, para servir como engenheira na Estação Espacial Internacional. O custo de lançamento será de pouco mais de US$ 90 milhões, mesmo preço de outros lançamentos feitos em parceria entre Estados Unidos e Rússia.
Pela SpaceX, o voo custa menos: cerca de US$ 55 milhões por passageiro.
No fim de maio, a Nasa enviou dois astronautas para o espaço na Crew Dragon, espaçonave da SpaceX. Foi a primeira vez que uma empresa privada enviou um humano para fora da atmosfera terrestre.
Em agosto, mais uma missão da Crew Dragon irá levar quatro astronautas para a Estação Espacial Internacional. Apesar do Dragon ter capacidade para sete passageiros, a NASA preferiu usar o espaço extra para levar mais carga.
Por isso, Rubins foi inserida na missão russa de outubro. Será a segunda viagem espacial dela, com duração de seis meses. Em 2016, Rubins se tornou a primeira pessoa na história a sequenciar DNA no espaço.
Segundo um porta-voz da Nasa, em entrevista à Forbes, a expectativa é que a viagem de Rubins seja uma das últimas pela Rússia. "A Nasa está confiante de que as operadoras de voo espacial norte-americanas estarão disponíveis em 2020 e 2021 e que compras de passagens na Soyuz (espaçonave russa) não serão necessárias," disse.
Fonte: Época Negócios