A área de trabalho do futuro? Computação quântica, diz este executivo da Microsoft



A área de trabalho do futuro? Computação quântica, diz este executivo da Microsoft

 

A promessa da chegada da computação quântica coloca a área como uma das mais promissoras para os jovens que pretendem trabalhar com tecnologia no futuro. Ao menos essa é a visão de Todd Holmdahl, vice-presidente que trabalha na Microsoft Quantum, braço que explora essa nova tecnologia na Microsoft.

Em conversa com o site Business Insider, Holmdahl compartilhou um conselho que deu a seus filhos há cerca de dez anos. Na ocasião, trabalhando no Kinect, o sensor de movimentos que foi criado para o Xbox 360, ele disse que seus filhos deveriam focar em áreas como machine learning e inteligência artificial.


“Eu disse a meus filhos que você deveria fazer algo pelo qual se apaixona. Mas se você quiser um trabalho, poderia sempre conseguir com machine learning e IA”, disse. Mas isso é coisa do passado. Hoje, diz o executivo, ele indicaria o foco na computação quântica.

A computação tradicional usa bits, unidades de informação que podem assumir valor de 0 e 1. A computação quântica, por sua vez, utiliza os qubits que, baseados na teoria quântica, podem assumir mais de um valor simultaneamente. Consequentemente, uma máquina quântica seria capaz de fazer mais cálculos e resolver problemas complexos que a computação tradicional não é capaz de solucionar.

Com o desenvolvimento e aperfeiçoamento da computação quântica, deve haver uma busca por profissionais capacitados no futuro. “É um campo que irá crescer”, diz Holmdahl. “Precisamos de um número de pessoas para formar equipes e você pode ver a Microsoft se esforçando para criar uma força de trabalho quântica. Essa será a maior coisa da nossa geração. Isso vai permitir que façamos coisas incríveis no futuro.”

Apesar da promessa, a computação quântica é um assunto para o futuro. Em sua famosa curva de adoção de novidades, a consultoria Gartner estima de cinco a dez anos para que a computação quântica entre na fase de uso produtivo nos negócios.


Fonte: Época Negócios